Mel verde assusta apicultores no Rio Grande do Sul

mel verde

O mel verde apareceu em colméias da região da cidade gaúcha de Não-me-toque e já foi enviado para a análise em uma Universidade

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Os apicultores das cidades de Não-me-toque e Lagoa dos Três cantos, no Rio Grande do Sul, estão preocupados com a produção. Várias caixas começaram a apresentar favos azulados, produzindo no final um mel esverdeado e com cheiro diferente. O fato inusitado virou reportagem na RBS TV.

Um dos produtores precisou descartar 150 kg de mel. A EMATER já está acompanhando os apicultores atingidos e busca uma resposta. Entre as teorias, floradas de cultivos de cobertura das lavouras vizinhas e até descarte de lixo de indústrias alimentícias.

Amostras já foram enviadas para universidades para determinar o contaminante das colméias.

Já aconteceu na França

Em 2012, o site SciTechDaily apontou um caso muito similar com mel na região de Ribeauville, na França, mas com causa determinada de forma rápida: as abelhas começaram a produzir mel verde depois de consumir restos de chocolates M&M’s em containers de uma usina de biogás (a empresa processa resíduos da indústria de alimentos para produzir energia).

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O problema foi resolvido depois que a empresa lacrou os containers e realizou uma limpeza na área de dejetos.

Na França, a usina com os contaminantes ficava a 4 km de distância das colméias atingidas. As abelhas vão longe atrás de novidade, natural ou artificial.

Não se deve confundir este mel verde com outro famoso, totalmente natural e produto característico das Filipinas, na Ilha Palawan. Por lá, as colméias são colhidas na natureza, contruídas no solo por abelhas nativas da região. Há também registros de mel com corante verde, para a falsificação de supostos efeitos medicinais, mas aí já é outra história.

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