Estudantes de universidade americana consideram “ofensivo” vender sorvete no campus

Sorvete

Segundo eles, sorvete nas dependências da universidade seria ofensivo a muçulmanos, judeus e veganos

 

Deu no Breitbart: estudantes da Universidade de Wisconsin-Madison estão protestando contra o fornecimento de sorvetes nos estabelecimentos que atendem os alunos no campus. Tudo por conta de ingredientes de origem animal como a gelatina, usada desde sempre na iguaria. Segundo eles, manter disponível o produto com este tipo de ingrediente cria um ambiente onde muçulmanos, judeus, hindus, veganos e budistas não seriam bem-vindos.

A reclamação inclusive virou recentemente uma espécie de “proposta de lei” na reforma do regulamento do campus. A teoria sobre “discriminação” contra etnias é tão imbecil que despreza o fato de que opções sem ingredientes de origem animal na fórmula já estão disponíveis no cardápio dos restaurantes da instituição.

 

Produção de leite no estado de Wisconsin: uma indústria de 43 bilhões de dólares.

 

Para piorar, o estado de Wisconsin é o berço da produção leiteira americana e este tipo de ativismo ataca diretamente uma das atividades econômicas mais importantes do estado. Em números atuais, são 8419 rebanhos, 1,2 milhão de vacas leiteiras em uma média de 151 animais por propriedade e 1,2 bilhão de litros de leite produzidos por mês. 96% das propriedades são tocadas por famílias que estão a gerações no negócio. Estes dados podem ser conferidos no site Wisconsin Cheese.

 

Ativismos toscos como este do sorvete – ainda que pareçam insignificantes – devem ser combatidos diretamente na raiz, com dados, clareza e firmeza de propósitos. De outra maneira, um dia será tarde demais.

 

 

 

 

 

 

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