Um batalhão de robôs chineses prontos para dominar o mundo

robôs chineses

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A empresa chinesa Unitree Robotics publicou nas redes um vídeo com dezenas de robôs em prontidão ao som da Marcha Imperial, da saga Starwars. Seria um aviso? Devemos ter medo dos robôs chineses?

 

A empresa Unitree Robotics fabrica robôs muito parecidos com os modelos da americana Boston Dynamics. Alguns modelos seguem a mesma linha do Spot, um robô de “quatro patas” com movimentos similares aos de um cão e que já está em testes em diversas partes do mundo, até no pastoreio de campo.

Recentemente, a sua equipe de marketing considerou uma boa ideia publicar na internet um vídeo onde dezenas de robôs de quatro patas acertam o passo ao som da Marcha Imperial, o conhecido tema de Guerra nas Estrelas. Chega a ser irônico, mas é verdade:

 

O modelo mostrado no vídeo é o A1. Suas capacidades de caminhada, desvio de obstáculos, reconhecimento de imagens e até de “briga” com outros robôs da mesma espécie são incríveis. Um batalhão destes robôs com os acessórios certos e muita bateria poderiam fazer um estrago danado.

Além do A1, a Unitree ainda fabrica os modelos BenBen, Laikago e Aliengo.

robôs chineses

Alguns dados do robô A1:

No vídeo acima, o robô A1 passeando com o “dono”, se equilibrando após quase cair da calçada e puxando briga com outro robô da mesma família.

É classificado como estável e de performance atlética. Tem câmeras inteligentes para todas as direções e é capaz de traçar os mapas do ambiente por onde anda (nunca mais esquece o caminho). Transmite vídeo em HD em tempo real, leva até 5 kg de equipamentos, duração de bateria entre 1 e 2.5 horas e pode correr na velocidade de 11,88 km/h. Além destes dados, os softwares que acompanham o robô permitem até mesmo a identificação de pessoas. Confira mais fotos, dados e animações no site dedicado ao modelo.

Robôs Chineses na agricultura

Uns 100 robôs destes espalhados na lavoura para identificar e arrancar buva seria uma mão na roda, mas é melhor não experimentar. Vai que pega um vírus.

Piadas à parte, o uso popularizado de drones da chinesa DJI na agricultura era coisa de ficção científica há dez anos, hoje é quase padrão no mapeamento, agricultura de precisão e até pulverização. Não estranhe se estes cachorros robóticos começarem a aparecer nas lavouras, muito em breve. Ou em um camelô na esquina mais próxima.

 

 

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