A Ministra dos Direitos Humanos ofende milhões de trabalhadores brasileiros. Entre eles, os do campo
A história é um absurdo: a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, quer acumular o salário de desembargadora aposentada (cerca de trinta mil reais) com o de ministra, totalizando a bacatela de R$ 61.400,00. O governo negou o acúmulo, baseado na regra que nenhum funcionário público pode ganhar mais que um ministro do supremo.
A ministra não sossegou. Redigiu um documento enorme em sua defesa, com mais de 200 páginas, alegando que “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.
Vamos enfatizar: a servidora pública ganha 33 mil reais (a aposentadoria mais uma parcela do salário de ministra limitado pelo teto, no valor de R$ 3.292,00) MAS QUER GANHAR 60 MIL E SE NÃO GANHAR ISTO SERÁ CONSIDERADO TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO.
Uma servidora pública que está lotada em um dos órgãos do governo que, de certa forma, é o centro nervoso de várias narrativas. Entre elas, aquelas de demonizam o agronegócio com todo o tipo de acusação, fiscalizando regras muitas vezes exageradas e repudiadas até mesmo pelos trabalhadores, para tentar marcar o nome de proprietários rurais como verdadeiros senhores de escravos, exploradores, tudo de ruim.
A ministra desrespeita milhões de trabalhadores rurais e pequenos proprietários de terra que levantam de madrugada para tirar o leite, sem esperança de uma melhora na situação, sem trocar o trator ou comprar ferramentas e implementos para melhorar a rotina diária pois estes sim são verdadeiros escravos do governo federal, pagando impostos exorbitantes para, entre muitas coisas, pagar salários indecentes para burocratas estúpidos. E vendem seus produtos para outros escravos, estes da cidade, que entram diariamente nos supermercados e precisam optar se levam o iogurte para os filhos ou duas caixas de leite, pois eles também são vítimas do mesmo governo.
Vale lembrar que a ministra ainda considera que ganhar 33 mil, ter carro a disposição, passagens aéreas e todo o tipo de regalia, é ser quase uma escrava.
Se qualquer coisa é trabalho escravo, então nada é trabalho escravo, não é mesmo?