Segunda sem carne: deputados paulistas declaram guerra ao agronegócio

Segunda sem Carne

Lei aprovada na Assembleia Legislativa de SP é um deboche com o setor mais importante da economia brasileira e endossa narrativas absurdas

 

Pipocam pelo país tentativas de criar “dias sem carne” em estados e municípios brasileiros, muitas vezes na mão de deputados de esquerda e contrários ao agronegócio. Na justificativa, um conjunto de narrativas já bem conhecidas, com dados e acusações contra a agropecuária mundial e brasileira, induzindo o público ao erro.

Desta vez, o ativismo chegou na Assembleia Legislativa da maior economia do Brasil: os deputados paulistas aprovaram o projeto de Lei 87/2016 do colega Feliciano Filho (PSC) que institui o DIA SEM CARNE no estado, proibindo que escolas e repartições públicas sirvam carne em seus refeitórios nas segundas. Quem não cumprir a regra, pagará uma multa acima de R$ 7.500,00.

O projeto ainda precisa ser sancionado pelo governador Geraldo Alckmin.

O projeto, altamente ideológico, demoniza o consumo de carne e o pecuarista, ofendendo não apenas uma indústria séria e importante deste país, mas todo o cidadão que exerce o direito de comer carne. Claro que a proibição atinge apenas órgãos estaduais de São Paulo e em apenas um dia, mas é um vetor, o reforço de uma narrativa que poderá dar suporte para ações futuras, bem piores.

Parte da justificativa para a Segunda sem Carne:

Segundo a fonte de pesquisa ‘www.segundasemcarne.com.br’: atualmente, são mortos cerca de 70 bilhões de animais terrestres por ano no mundo, com a simples justificativa de que precisamos nos alimentar. No entanto, sabe-se que o reino vegetal é plenamente capaz de suprir as necessidades de uma população. Isso porque uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável. Não se pode esquecer que, assim como nós, os demais animais querem ser livres e ter uma vida normal junto a membros da sua espécie.

Desde milênios, o homem vem explorando e subjugando os animais, os quais, considerados inferiores, são transformados em mercadoria. Impedi-los de desenvolver uma vida plena não é justo, já que possuímos alternativas saudáveis e menos impactantes para nos alimentar. 

A peça, na íntegra, no site do deputado.

Assim que ficar disponível, publicaremos os nomes dos deputados que votaram contra ou a favor da Segunda Sem Carne.

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