Um robô (ou vários deles) trabalhando por horas sem parar na caça de plantas indesejadas nas lavouras, arrancando ou aplicando herbicida de forma cirúrgica, onde necessário. Esta é a proposta em estudo por diversas startups que já estão recebendo muito dinheiro de investidores, para avançar no mercado e colocar em prática estas tecnologias.

Aplicar produtos “só onde precisa” não é novidade para os agricultores por conta das já quase velhas tecnologias de GPS e agricultura de precisão. Mas neste nível, só com o uso de robôs e outros sistemas avançados de reconhecimento de imagem por computador.

Nós já falamos aqui no blog sobre a Blue River Technology, uma empresa da Califórnia que foi comprada pela John Deere em uma negociação de milhões de dólares. Esta é uma das empresas de destaque no mundo da robótica e computação para a agricultura. Há também a Ecorobotix, da Suíça, a canadense DOT e seu chassi robô que pretende automatizar qualquer tipo de implemento e várias iniciativas dentro de universidades e pesquisadores independentes pelo mundo afora.

Toda esta movimentação já ligou o sinal vermelho nas empresas de agroquímicos. Em uma indústria estimada em 100 bilhões de dólares (sendo 26 bilhões apenas a parte de herbicidas), já existe o indicativo que gigantes como Bayer, DowDuPont, Syngenta e BASF tentarão financiar e comprar as empresas que estão criando os robôs. Será que vem aí o modelo de “impressora de herbicidas”? É uma grande possibilidade.

Saiba mais na MIT Technology Review e na Reuters.